Glass
“Aquela colcha de retalhos que tu me deste…”
Trilha incidental clichê, dá o play aà embaixo.
[audio:timesarechanging.mp3|autostart=no]
É… devo dizer que essa crÃtica não vai servir pra quem não assistiu a Glass.
Pra quem viu, eu também não guardo expectativa de utilidade.
No mais, segue a crÃtica abaixo.
Blog da Bacante, 09 de outubro de 2007:
No meio da fala de Jefferson, chegou um rapaz cujo trabalho ainda não tive a oportunidade de conhecer, mas cuja fala, apesar de curta, foi pungente como espero que seja num lugar de discussão como o palco Petrobras. Haroldo Rêgo, que estreará no festival no sábado com o espetáculo Glass, explicou a debilidade da atual crÃtica teatral carioca com um exemplo muito simples da cadeira. Ele disse que a cadeira onde estava sentado tinha quatro pernas. Se ele tirar uma, continua sendo uma cadeira. Se ele tirar duas, ainda será uma cadeira? E eu complemento; como esse teatro-cadeira-sem-duas-pernas deve ser criticado? Falo neste momento com a Bárbara Heliodora.
Confira também as crÃticas de MaurÃcio Alcântara para Não sobre o Amor, de Juliene Codgnotto para A Curandeira.
Transcrição de uma conversa provável entre os amigos que entraram sem pagar.
– E aÃ?
– Ah, sei lá, eu cochilei em alguns momentos. Tinha uma música meio triste.
– A minha gravação não tinha música triste. Tocou Do you wanna dance, no seu?
– Tocou… então devia ser igual.
– E a menina tinha um sotaque de carioca!
– Ué, mas na minha gravação não era carioca.
– Deve ser diferente então.
– Mas c lembra se tinha uma parte tipo “olhar o semblante de alguém que recebe um presente”?
– Sim, tinha essa parte! Deve ser igual. (olhando com cara de “o que achou”?)
– Não sei. Acho que amanhã eu vou ter bastante pra falar.
Não tire conclusões precipitadas. Não estou dizendo que o nome Glass tenha algo a ver com o compositor Philip Glass.
Muitas incompletudes
A Daniele Ãvila também escreveu sobre Glass.
O que você acha?