Talvez
A tal da subjetividade
Foto: Juny KP
Essa é uma resposta à crÃtica do Lúcio Agra, publicada ontem no jornal Subjetivo nº 05, veÃculo do FIT 2009.
Se você não leu a crÃtica dele, esse texto é inútil.
Lúcio
É legal poder voltar a falar com você, três anos depois das suas aulas que eu tanto cabulei na pós-graduação do Senac. Diferente da definição do dicionário, eu não fiz cábula. Faltava à s aulas por razões materiais: precisava trabalhar pra pagar o curso onde tinha me inscrito. De repente o trabalho, agora crÃtico, é a desculpa para o reencontro entre mestre e estudante, e para propor diálogos que não pude na época. Um pequeno adendo subjetivo.
Minha questão quanto ao seu texto sobre a montagem de Talvez se relaciona mais com o tema da curadoria, do que com a peça propriamente. Do sétimo ao penúltimo parágrafo, você para as reflexões que fazia e passa a falar das suas lembranças. Faz alusão à músicas do Cazuza e do Engenheiros do HavaÃ. Diz que “gosta muito do notebook”. Pergunto-me se você estaria embarcando na proposta do subjetivo, feita pela curadoria.
Não tenho muito mais que isso a perguntar. As duas lacunas que me sobram ao ler seu texto sobre Talvez são, por que tratar do indivÃduo na forma da crÃtica? Pergunto para além e aquém da moda do momento: a subjetividade. E por que definir o que é da performance e o que é do teatro? Não achei que a você se importasse tanto com definir o que é do teatro, o que é da performance ou o que está na fronteira. Há alguma razão especÃfica pra tentar definir isso nessa ocasião? Existe realmente essa zona de fronteira, de limite? Talvez se não tivesse faltado tanto à s suas aulas, não estivesse fazendo essa pergunta. Mas como o diálogo é público, pode servir não só a mim.
mais 1 abraço
Ps: Você chegou a pensar em falar dos meios de produção da peça?
Ps2: Confira também a outra crÃtica da crÃtica de Talvez.
… Esta segunda critica a critica me faz entender o seu recado.
Abs, Cesar
Ih, mas aqui você não comentou como lá.
O recado não está dado, mas a conversa está aberta.
Se achar que tem algo acertado ou leviano, fique à vontade pra comentar.
Valeu pela nova visita.
Abraço
Fabricio,
Nada de leviano. Nenhum recado diretamente da minha parte.
Acho pertinente questões sobre a performance e o teatro.
Pra mim a performance passa pelo instante, podendo raramente ser re-apresentado. Vale o que ficou. No caso de uma peça a repetição é a prova dos nove e em tempo presente. Porém, neste caso exsitem pontos de semelhança entre as duas formamas representar o mundo e apresenta-lo verdadeiramente.
Isso dá muito panop pra manga.
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