Os Persas
Passatempo Pós-Dramático
Leve Os Persas até o Strudel, mas cuidado para não passar por Atenas!
1 gato persa que virou churrasquinho grego
'7 comentários para “Os Persas”'
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XERXES
Seria tão mais fácil se estes gatos pós-dramáticos gostassem do bom e velho Whiskas… uma coisa tipassim arroz e feijão felino…
Eu estou tentando entender aqui.
Eu não vi a peça.
Acho que vocês que viram a peça
estão na mesma situação que eu, né?
dizem que contaram 47 revoltados que capitularam e abandonaram o espetáculo antes do fim. 24 que saÃram sem aplaudir (absurdo né?) para demonstrar sua indignação (um deles, na euforia, tropeçou na escada e por pouco não derruba a Sra. Ingrid Koudela, que se espreguiçava). Outros 31 aproveitaram a melodia alemã pra embalar um cochilo nas confortáveis poltronas “Paulo Autran”. 145 ficaram com torcicolo vertical pelo movimento contÃnuo de: ‘ler legendas-olhar o palco’… desses, 102 desistiram (depois de 1 hora de espetáculo) de ler as legendas; e 42 de olhar o palco. O 145° resistiu, entretanto ele entende alemão e só olhava as legendas para conferir seus dotes.
A grande surpresa da noite foi descobrir que X em alemão não tem som de CH.
Após o espetáculo, 5 acadêmicos disseram que foi a pior peça que já viram, outros 5 disseram que os atores eram fantásticos.
1 pipoqueiro vendeu 32 picocas salgadas e 12 doces.
5 crÃticos começaram a traçar as linhas de relação entre o homem contemporâneo e a necessidade de ruptura na arte em analogia com os rizomas deleuzianos.
Restaram 2 materialistas “anacrônicos” “dualistas” sentados na platéia olhando o palco vazio e pensando sobre a contundência da critÃca de Heiner Müller sobre o Teatro épico dialético, e bastante tristes com o nÃvel de complexidade e “aprimoramento” do capitalismo atual..
quem somos os persas?
Embaixo de uma cadeira largaram o “Pós-dramático” e ele dizia: “Ninguém me entende” .. algumas horas mais tarde cometeu suicÃdio.
Eu li o texto na semana anterior ,foi ótimo não precisar dar minha atenção às legendas. Atores barbaros ,se me permitem o trocadilho.Adorei !
A direção dá apenas o gostinho do que poderia ser a peça se eles eliminassem a verborragia,que no caso deste texto particular é possÃvel e até mesmo desejável.
A parede do cenário poderia ter sido utilizada no espetáculo todo…Eu vibrei quando pensei que o espetáculo serria assim,eles inciam o espetáculo com uma cena barbara ( ãh ãh ãh…rs) onde dois atores explicam de forma clare,teatral e brilhante o por que da guerra e o quanto o motivo pode ser imbeci.Mas depois a solução cênica maravilhosa passou a ser coadjuvante,e ela tinha tudo para brilhar como uma grande diva!
linfelizmente eles caÃram em algo que beirou o tedioso.E eu acredito que a frase ” texto é subtexto” deveria ter sido levada em conta pelo diretor.
Mas quem deve se explicar melhor é o Sesc : Por que trazer uma peça tão focada em texto se a lÃngua da peça não é a nossa. Melhor ler o texto,não ?
Eu recomendo a tradução do Mario da Gama Kuri…
Estou acompanhando o Porto Alegre em cena, a primeira peça que vi foi essas dos Persas, pena não ter achado isso antes.
[…] do programa de Hamlet-Máquina. Texto de Heiner Müller. Espetáculo de Dimiter “Gatinho Persa” Gotscheff, do Deutsches Theater, Berlim. Apresentado no SESC Santana em parceria com o […]