Os Persas

Críticas   |       |    1 de setembro de 2008    |    7 comentários

Passatempo Pós-Dramático

Leve Os Persas até o Strudel, mas cuidado para não passar por Atenas!

1 gato persa que virou churrasquinho grego

'7 comentários para “Os Persas”'
  1. Elder disse:

    XERXES

  2. Marco Albuquerque disse:

    Seria tão mais fácil se estes gatos pós-dramáticos gostassem do bom e velho Whiskas… uma coisa tipassim arroz e feijão felino…

  3. Eu estou tentando entender aqui.
    Eu não vi a peça.
    Acho que vocês que viram a peça
    estão na mesma situação que eu, né?

  4. Paulo disse:

    dizem que contaram 47 revoltados que capitularam e abandonaram o espetáculo antes do fim. 24 que saíram sem aplaudir (absurdo né?) para demonstrar sua indignação (um deles, na euforia, tropeçou na escada e por pouco não derruba a Sra. Ingrid Koudela, que se espreguiçava). Outros 31 aproveitaram a melodia alemã pra embalar um cochilo nas confortáveis poltronas “Paulo Autran”. 145 ficaram com torcicolo vertical pelo movimento contínuo de: ‘ler legendas-olhar o palco’… desses, 102 desistiram (depois de 1 hora de espetáculo) de ler as legendas; e 42 de olhar o palco. O 145° resistiu, entretanto ele entende alemão e só olhava as legendas para conferir seus dotes.

    A grande surpresa da noite foi descobrir que X em alemão não tem som de CH.

    Após o espetáculo, 5 acadêmicos disseram que foi a pior peça que já viram, outros 5 disseram que os atores eram fantásticos.
    1 pipoqueiro vendeu 32 picocas salgadas e 12 doces.
    5 críticos começaram a traçar as linhas de relação entre o homem contemporâneo e a necessidade de ruptura na arte em analogia com os rizomas deleuzianos.
    Restaram 2 materialistas “anacrônicos” “dualistas” sentados na platéia olhando o palco vazio e pensando sobre a contundência da critíca de Heiner Müller sobre o Teatro épico dialético, e bastante tristes com o nível de complexidade e “aprimoramento” do capitalismo atual..
    quem somos os persas?

    Embaixo de uma cadeira largaram o “Pós-dramático” e ele dizia: “Ninguém me entende” .. algumas horas mais tarde cometeu suicídio.

  5. Sophia Gabler disse:

    Eu li o texto na semana anterior ,foi ótimo não precisar dar minha atenção às legendas. Atores barbaros ,se me permitem o trocadilho.Adorei !

    A direção dá apenas o gostinho do que poderia ser a peça se eles eliminassem a verborragia,que no caso deste texto particular é possível e até mesmo desejável.

    A parede do cenário poderia ter sido utilizada no espetáculo todo…Eu vibrei quando pensei que o espetáculo serria assim,eles inciam o espetáculo com uma cena barbara ( ãh ãh ãh…rs) onde dois atores explicam de forma clare,teatral e brilhante o por que da guerra e o quanto o motivo pode ser imbeci.Mas depois a solução cênica maravilhosa passou a ser coadjuvante,e ela tinha tudo para brilhar como uma grande diva!

    linfelizmente eles caíram em algo que beirou o tedioso.E eu acredito que a frase ” texto é subtexto” deveria ter sido levada em conta pelo diretor.

    Mas quem deve se explicar melhor é o Sesc : Por que trazer uma peça tão focada em texto se a língua da peça não é a nossa. Melhor ler o texto,não ?

    Eu recomendo a tradução do Mario da Gama Kuri…

  6. LM disse:

    Estou acompanhando o Porto Alegre em cena, a primeira peça que vi foi essas dos Persas, pena não ter achado isso antes.

  7. […] do programa de Hamlet-Máquina. Texto de Heiner Müller. Espetáculo de Dimiter “Gatinho Persa” Gotscheff, do Deutsches Theater, Berlim. Apresentado no SESC Santana em parceria com o […]

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