Alternativo? – Nelson de Sá

Bate-Papos   |       |    1 de maio de 2007    |    3 comentários

Nelson de Sá (jornalista)

Entrevista concedida para o especial Alternativo? 

O que é teatro alternativo para você?

Para mim, seria todo teatro diferente, que contrasta com aquilo que o público mais amplo está acostumado a ver, naquele momento.

Você vê teatro alternativo em São Paulo? Que grupo ou companhia você conhece que está inserido no teatro alternativo?

O teatro dos Satyros já foi uma alternativa, entre outras coisas, ao Cultura Artística. O teatro Oficina também, em relação ao TBC e ao Arena. Até o Terça Insana já foi uma alternativa ao teatro estabelecido.

Mas todos cresceram e não são mais “alternativas”, estabeleceram sua própria arte, seu público, tiveram sua obra reconhecida. No momento, imagino como alternativas as peças oriundas da periferia que às vezes aportavam no Fábrica ou, melhor ainda, as ocupações de bairros distantes estimuladas pela lei de fomento e outras políticas.

Você costuma usar o termo “alternativo” para designar movimentos ou grupos em outras manifestações artísticas?

Para ser sincero, não costumo usar o termo “alternativo”, por me parecer um pouco vago e datado. Prefiro “independente”, em contraste com a arte que se produz no “mercado”. É um conflito que me parece mais definido, hoje em dia.

'3 comentários para “Alternativo? – Nelson de Sá”'
  1. joao disse:

    Neson de sá, já foi crítico de teatro da folha e achava que só o oficina era bom. sua visão pequena e seu “problema”pessoal com o oficina foram bem nocivos ao teatro paulista, pois naquela e’poca o crítico ainda tinha algum poder.
    Além de escrever mal, sua pequenez e visão datada foi um marco nos anos 80.
    Seu livro bastante pretencioso chamava-se “Um panorama do teatro nos anos 80”. Qualquer artista tão reacionário quanto ele seria banido da classe artistica, mas como ele tinha aval da Folha, criou uma erosão na cena paulista.

  2. joao disse:

    Nelson de sá, já foi crítico de teatro da folha e achava que só o oficina era bom. Sua visão pequena e seu “problema” pessoal com o oficina foram bem nocivos ao teatro paulista, pois naquela época o crítico ainda tinha algum poder.
    Além de escrever mal, sua pequenez e visão datada foram determinantes nos anos 80.
    Seu livro bastante pretencioso chamava-se “Um panorama do teatro nos anos 80”. Qualquer artista tão reacionário quanto ele seria banido da classe artistica, mas como ele tinha aval da Folha, criou uma erosão na cena paulista.
    Hoje ninguém mais lembra dele e nem sabe-se onde els foi parar. Talvez seja camareiro, no oficina, claro.

  3. Jose disse:

    Esse nelson de sa eh um frustrado que nao conseguiu ser artista, mas pelo menos agora nem o salario da folha ele ganha mais!!!
    Otario

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