Marcas do que se foi…

Blog   |       |    23 de setembro de 2009    |    0 comentários

Revirando os milhares de papéis nas várias sacolas que trouxe comigo dos festivais de Brasília e Uberlândia, eis que descubro dois apontamentos impossíveis de ignorar, porque reveladores destes espaços.

Pra começar, Brasília. O Ponto de Encontro ficava em frente ao Museu da República, um dos lugares em que o Sr. Arquiteto Mór gastou mais cimento em sua vida. Um lugar praticamente deserto no cotidiano, sem contar as pessoas que passam por ali pra chegar ao ponto de ônibus. Então, no auge da empolgação com os shows do Festival, Guilherme Reis, diretor geral do Cena Contemporânea, anuncia o DJ e comemora: “vamos subverter o concreto!“. Uau.

Em Uberlândia, a coisa foi ainda mais utópica. E com referência. Pra começar, a idéia de que o festival latinoamericano teria a função de “melhorar a alma de Uberlândia“. Eu não vi pai de santo, não, juro. Depois, pra ficar na história, a fala do reitor da Universidade Federal de Uberlândia, Prof. Alfredo Júlio Fernandes Neto, inspirado no querido amigo Martin: “Eu tenho um sonho… (pausa dramática) é o sonho do teatro na Universidade“.

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