Comunicação a uma academia

Críticas   |       |    24 de julho de 2009    |    23 comentários

Fica aí a indicação

Os autores da obra se desobrigaram de fazer uma adaptação, e eu também estou sussa de fazer a crítica teatral. Deixo o link do conto, que é o que me interessa depois de assistir Comunicação a uma academia, no FIT Rio Preto 2009. No link, o conto tem outra tradução: Relatório a uma academia e está em formato PDF. Clique e baixe. (Como você não deve ser assinante do Rapidshare, o melhor serviço de pirataria paga da internet – algo que os governos deveriam fazer gratuitamente – clique em “free user”, aguarde alguns segundos e o link do download deve aparecer na sequência). Houve quem tenha dito que a maquiagem é “discreta, precisa e genial” e que a iluminação é “severa e certeira“. Como não sei exatamente o que isso quer dizer, deixo duas fotos do Edson Kumasaka pra que você, navegador da Bacante, ajude-me a esclarecer.

comunicação a uma academia 3 Edson Kumasaka

comunicação a uma academia 2 Edson Kumasaka

1 indicação ao prêmio shell. Sim, aquele do posto de gasolina

'23 comentários para “Comunicação a uma academia”'
  1. Luis Paulo disse:

    Que maldade colocar essas fotos. Elas nem foram tiradas durante o espetáculo, são apenas divulgação. Assim, não é possível olhá-las e sair por aí julgando a iluminação e a maquiagem (que depende – muito – da iluminação).
    Que maldade também não criticar a peça, fiquei sem entender. Pelo menos podiam ter falado que a Juliana Galdino estava ótima. Melhor seria se não tivessem colocado nada.
    Desse jeito as coisas ficam gratuitas, entende?

  2. Raphael disse:

    Concordo com o comentário acima. Que porcaria é essa?

  3. É verdade. Não dá pra julgar nada mesmo.
    Valeu pela dica, ainda não tinha reparado.
    Abraço ao Luiz.
    Raphael, mande um abraço ao pessoal da Unesp pra mim.

  4. Kiko Rieser disse:

    Hahahaha. Cada dia mais ácido, Fabrício!

  5. Fabrício Muriana disse:

    Que isso, Kiko. Não sou ácido com ninguém que procura o diálogo. O Luis Paulo até procurou, mas não entendeu a ironia. Tudo bem, à vezes nem eu as entendo.
    De qualquer maneira, mesmo com os radicalismos, acho legal ter todos os comentários por aqui.
    Abraço

  6. Raphael disse:

    Querido Fabrício, você andou rastreando o meu IP? Meu não, da Unesp… Porque acho que você não me conhece apenas pelo meu primeiro nome, não é mesmo?

    Só achei que algum desinformado não entenderia completamente seu texto, entende? Há um quê de hermético nele, e você escreve para as pessoas, não para você mesmo. É só um problema quanto ao modo de escrever, talvez, implicância mesmo.
    Mesmo assim, deixa pra lá esse negócio de investigação, né? Ou você descobriu de uma outra forma? Saber de onde sou ou quem sou não importa muito. Sou pessoa, antes de qualquer outra coisa, ok? Não vou pensar mal de você por um momento de pura curiosidade, né? Mas que é feio investigar, é.
    Bom, grandíssimo abraço e até mais.

  7. Oi Raphael

    Já tinha até respondido no teu comentário pra Astier. Eu nem preciso investigar. Esses dados vem com seu comentário, num email que recebemos.
    Legal você questionar a forma. Não sei se é o caso desse texto (só você e quem ler poderão dizer), mas não é a primeira vez que faço um texto hermético. O que me irrita um tanto com relação a essa montagem é não terem adaptado o Kafka. E era só isso que queria falar. Talvez seja pouco pra uma crítica.
    Anyway, teu questionamento da forma é muito bem vindo.
    Abraço

  8. Roberto disse:

    É…
    Mais uma vez, vocês não tem nada a dizer. A revista Bacante, que poderia ser algo extremamente importante (dado o cuidado com que é feita), mais uma vez cai na absoluta estupidez e obtusidade.
    Piadinhas diante de uma obra de arte, eu posso fazer até com um quadro do Pollock ou com um filme do Bergman. A pergunta é: o que eu ganho, como ser humano, com isso? O que o debate artístico ganha?
    Falo de coração (e, por favor, me poupem de mais ironias baratas – porque nem engraçados os comentários são): repensem .
    E estudem. ESTUDEM!
    Roberto

  9. Juli =) disse:

    Não é piadinha, é um questionamento com humor. Nesse caso, um questionamento bem objetivo. Se quiser responder, com argumentos, fique à vontade, se não quiser, chamar o questionamento de estúpido não vai resolver, né?

    O que o debate artístico ganha com vc mandando, de coração, a gente estudar (com todas as letras maiúsculas)?

  10. astier basílio disse:

    Roberto,
    também do fundo do coração,
    estudar o que?
    Você tem como disponibilizar
    uma ementa
    ou sugerir uma bibliografia.
    Qual é o problema em estabelecer um tipo
    de abordagem que foge
    ao enquadramento das estrelinhas
    e, mais, de tipo uma crítica que não pode
    ter um trecho retirado para
    o material de divulgação do próximo espetáculo?
    A gente se acostumou
    com um lugar para a crítica.
    A gente se acostumou
    a com uma forma, com jargões
    e com modelos de críticas.
    Quando você diz que devemos estudar,
    há o pressuposto aqui de que ninguém estuda,
    ninguém lê.
    Eu não recebi o questionário – que você
    deve ter distribuído pra fazer uma afirmação como essa – sobre índice de leitura e estudo por aqui.
    O que o debate artístico ganha com posturas
    hierarquizadas como essa?
    Com esse tipo de abordagem preconceituosa –
    voc̻ parte de um conceito pr̩ Рestabelecido
    de que ningu̩m estuda Рo que ̩ que o debate ganha, qual ̩ a tua contribui̤̣o?.
    Você até usa o CAIXA ALTA
    no verbo “estudar” que inclusive está
    conjugado no mais autoritário dos tempos
    verbais – o imperativo (estude tu, “estudem” vocês, estudemos nós).
    As ironias podem ser baratas,
    os comentários podem nem ser engraçados,
    mas não são proibidos.
    E se levar a sério demais
    é a pior e mais manjada das piadas, Roberto.

  11. Roberto disse:

    Em primeiro lugar, Juli: não há questionamento algum na “crítica” de seu colega. Dizer que não houve adaptação é, sim, de uma estupidez absoluta, haja vista que a obra do Kafka já está em forma monologal, e não necessitava, para nossos propósitos, de nenhum tipo de adaptação. Quanto a pedir que vocês estudem: é justamente para que haja algum tipo de debate no campo da arte; leiam críticos como David Sylvester, Harold Rosemberg, Clemente Greenberg, T. J. Clark, entre muitos outros, e procurem entender o que é escrever sobre obras de arte. Mas agora, peço desculpas: tenho muito o que fazer para ficar passando bibliografias pra vocês… PENSEM antes de escrever (?), ou continuem se divertindo comendo (sozinhos) a sua própria m…
    Com carinho,
    Roberto

  12. Juli =) disse:

    Oi, Roberto.

    Obrigada por vir comer nossa merda com a gente de novo.

    Agradeço suas indicações bibliográficas, mas suspeito que Astier estava sendo irônico quando lhe pediu isso.

    Achei um pouco contraditório o trecho: “dizer que não houve adaptação é, sim de uma estupidez absoluta (…) não necessitava, para nossos propósitos, de nenhum tipo de adaptação”. Logo, não houve adaptação, certo? Logo é possível dizer que isso foi uma escolha da montagem, certo? Logo é possível questionar essa escolha, o que levou a ela, o que ela de fato comunica, o que ela de fato transforma em cena. Ou não?

    Quanto ao que uma pessoa É OBRIGADA a estudar e pensar antes de escrever sobre qualquer tema, acho que, felizmente, é muito complexo pra definir com meia dúzia de nomes de críticos e UM ÚNICO modo de “entender o que é” escrever sobre uma obra de arte. Estamos conversando com um tempo em que há muitas maneiras de escrever – ou para ir além da escrita, inclusive, de se comunicar com uma obra de arte. Mas aí, como vc já disse antes, é um choque entre a minha maneira e a sua de ver a arte, o mundo, a internet, a comunicação.

    Quanto ao seu tempo, fique à vontade para ir fazer tudo o que vc tem pra fazer em vez de nos passar uma bibliografia.

    Um abraço,
    Juli =)

  13. Roberto disse:

    PS.: (Pela última vez, juro!) Não estou dizendo que vocês não possam fazer críticas (?) do modo como fazem. Defendo até a morte o direito de todos fazerem o que quiserem, como quiserem. Só que eu também tenho o direito de dizer o que eu quiser, de ver o mundo e a arte como eu quiser. É tudo uma questão de formação (cultural, existencial, etc…). Vocês reivindicam o direito de serem ignorantes, superficiais, e pra mim está Ok. Só estou aqui, pela última vez, respondendo, porque quando abri a internet a revista Bacante apareceu em um link. Se fosse uma crítica, positiva ou negativa, jamais responderia (nunca o fiz, e contabilizo dezenas, talvez centenas de críticas ao meu trabalho, metade positivas, metade negativas, o que acho ótimo), porque salvaguardo o direito dos críticos fazerem seu trabalho, assim como eu faço o meu, criando peças de teatro há quase 20 anos. A questão é que não era uma crítica, mas um comentário repleto de maldade, ironia barata, que não visa nada a não ser debochar do trabalho de artistas. O que eu pedi, imperativamente sim, foi que vocês fizessem o duro esforço de PENSAR (o que é muito difícil, reconheço) antes de escreverem. Mas se não querem, ou se pensam de um modo que parece, a mim, estúpido, equivocado, obtuso, fiquem a vontade. Vou passar agora a ignorar o site da revista Bacante, mas sei que isso não faz nenhuma diferença para vocês: as piadas são preguiçosas e para consumo interno, mesmo. Só produzem risadas (lembro-me das hienas) ou repúdio por parte dos alvos (como eu, aqui); mas PENSAMENTO, isso as gracinhas, os deboches não geram… Mas, reconheço a favor de vocês: produzir PENSAMENTO nunca foi mesmo a intenção da revista Bacante.
    Até,
    Roberto

  14. astier basílio disse:

    Uma vez eu entrevistei Jomard Muniz de Brito em Recife e ele me disse uma coisa que eu me esqueci.
    “Ai, que saudade do tempo em que se podia polemizar. Hoje não se pode polemizar que já vão lhe chamado de filho da puta”.
    Por mais que você
    queira enquadrar a crítica a partir dos pressupostos que lhe convêm, a partir da expectativa que melhor lhe apraz, com um discurso autoritário e normativo, eu não quero entrar no seu jogo; “PENSEM antes de escrever” , tsc… novamente o verbo no imperativo, acho que você tem complexo de Casa Grande (apud FREYRE, Gilberto); o ranço do mandonismo que herdamos do sistema escravocrata, está bem presente na sua postura.
    Se você não quer se discuta sua obra, não cobra igresso, fica em casa e brincando de teatro; faz uma sessão só pra escolhidos e não esquece de pedir o currículo de quem for ver.
    Você não consegue olhar, não consegue entender, mas essa crítica, que você autoritariamente faz questão de por entre aspas, tá gerando discussão sim – independente da forma como você tenda dirigir o debate.
    Todo o seu discurso, e nem preciso me reportar a Ingedore Koch pra saber, tá eivando de autoritarismo, de imposição de subordinação nossa ao que você imagina como linha única de apreciação de uma obra de arte.
    Na boa, ninguém te chamou pra cagar regra, Alvim.
    Ninguém escolheu pagar a cadeira do que seja obra de arte, você não tá em sala de aula, nem em sala de ensaio.
    Você entrou no site e o tempo todo desqualificou a crítica – A CRÍTICA, A CRÍTICA, A CRÍTICA – do Fabrício.
    E o mais interessante ̩ que a sua argumenta̤̣o ̩ totalmente desqualificada e at̩ de baixo caḷo Рeu esperava mais de voc̻, juro.
    Se você não tivesse olhando pro umbigo já teria se ligado há 12 comentários nos quais estamos – embora você procure só despejar desaforos – discutindo crítica.
    Pra encerrar esse longo coment,

    1- não é você quem vai dizer que a gente pode ou não fazer crítica

    2- voc̻ tem o direito de dizer o que quiser Рmas, se segura, vai ouvir Рse quer falar democraticamente, vai ouvir democraticamente .

    Me recuso a admitir que seja você quem vá fechar o debate aqui.

    3- é inúltil botar as credenciais na mesa pq aqui ninguém tá pleiteando vaga de professor subistituto; isso é estabelecer um relação hierárquica que não funciona pra quem quer trocar ideia – coisa que você desde o início não quis.

    4- ninguém tá reivindicando o direito de ser ignorante, superficial – Tás notando como você quer pq estabelecer uma relação desigual, de letrado contra inculto; de ilustrado contra ignorante – e o pior, VOCÊ SÓ TÁ PAGANDO MICO com essa postura.

    E, já que você se negou a ler, que decidou não participar do debate – mas quer mesmo partir pro insulto – eu te proponho um desafio. Tenta escrever sem usar adjetivo. Fica tudo tão vago quando se argumenta com “estúpido”, “equivocado”, “obtuso” –

  15. João disse:

    Astier, acho que vc é um artista FRUSTRADO. E deve ser duro só conseguir atenção com provocações baratas.
    Que triste!
    Ao mesmo tempo é engraçado, porque você usa a sua boa estrutura para escrever um texto se defendendo e atacando… só isso. na crítica é um incapaz!
    Incapaz e invejoso.
    Cuidado pra sua passagem na Terra ser nula. Isso é tão triste no fim de uma vida…

  16. Astier Basílio disse:

    Oi João,
    cê quer falar de mim?
    Bora, acho bacana,
    se bem que não sei se esse o lugar mais apropriado
    pra isso, até porque em nenhum momento
    eu falei de minha vida,
    de minhas frustrações,
    nem de nada – tampouco escrevi isso na crítica; que aliás, esta aqui nem fui eu quem a fiz, mas o meu amigo Fabrício Muriana.
    Mas esse seu julgamento a meu respeito me fez pensar…
    Será que é possível duas pessoas discutirem
    um tema procurando apresentarem suas ideias
    sem que isso soe como algo que
    atinja uma dimensão pessoal?
    É pedir demais que fiquemos no exame do tema
    e não resvalemos pra observações como a sua.
    Acho q num primeiros comentários
    eu coloquei uma frase ótima do Jomard Muniz de Brito que diz “ai que saudade do tempo em que se podia polemizar. Hoje você não pode fazer uma polêmica que vem chamar você de filho da puta”.
    É. Não se pode discutir um tema, alimentar uma boa polêmica sem que se derrape pro terreno pessoal?
    João, anota meu msn: astierbasilio13@hotmail.com.br
    a gente pode falar sobre minhas frustrações desde que você fale das suas também pra não ficar desigual, tá?

    João quanto ao fato de eu ser um “incapaz” como crítico,
    esse argumento em lógica – que é uma ciência, tá? – não tem nenhum fundamento: dizer que alguém é “incapaz” é o mesmo que dizer que alguém “não é incapaz” – percebe como um adjetivo só é pouco pra expressar um ponto de vista?

    Sobre a minha passagem na terra ser nula,
    pra mim só falta ter um filho,
    porque plantar uma árvore e escrever um livro eu fiz, sabia joão?

    E pra encerrar nosso papo e refletindo sobre o que você me alertou, vamos ficar com um poema?

    É de autoria do poeta romântico Francisco Otaviano (1825-1889)

    “Quem passou a vida em brancas nuvens
    E em plácido repouso adormeceu,
    Quem não sentiu o frio da desgraça,
    Quem passou pela vida e não sofreu
    Foi espectro de homem, não foi homem,
    Só passou pela vida, não viveu.”

    Abração

  17. “Se fosse uma crítica, positiva ou negativa, jamais responderia”

    “A questão é que não era uma crítica, mas um comentário repleto de maldade, ironia barata, que não visa nada a não ser debochar do trabalho de artistas.”

    No primeiro trecho, você deu sentido à existência da minha crítica. Por isso, eu te agradeço, pois muitas vezes é difícil ver o sentido do que estamos fazendo aqui. Isso não é uma ironia.

    No segundo trecho você errou, Alvim. Releia a crítica sem a miopia de alguém que quer proteger a própria criação, mas com a liberdade de alguém que quer pensar sobre o que faz e vai ver que não há maldade. Há um chamamento, bem direto. E fico feliz que você o tenha aceito.

    Abraço e apareça.

  18. Pra quem se interessar em aprofundar a discussão sobre o que a peça trata, saiu um texto bem interessante do Pondé, na Folha de São Paulo.
    http://areia.wordpress.com/2009/09/14/um-relatorio-para-a-academia/

    Abraço a quem for ler.

  19. Beatriz disse:

    Acabei de assistir a peça, e achei absolutamente genial. O idiota que escreveu essa crítica – idiota insignificante demais pra que eu decore seu nome – ainda chamou outros amiguinhos igualmente insignificantes para defendê-lo. Pô, façam coisas relevantes e não fiquem falando besteira só porque são medíocres e incapazes… E ainda por cima, não aceitam crítica e ficam nervosinhos, coitadinhos… Como a crítica recebe a crítica?

  20. Oi Beatriz

    Teu comentário me lembrou esse link aqui:

    http://www.wimbleblog.com.ar/2010/02/en-esta-aldea-global-hay-un-imbecil-sos.html

    Mas relaxe, que não vamos tirar os comentários da Bacante.

    Um abraço e volte quando quiser discutir a peça.

  21. Carlos Canhameiro disse:

    Na fogueira das vaidades quem anda sobre brasas?

    Sobre o comentário/crítica, só acho meio careta esse negócio sobre adaptação obrigada ou desobrigada. Mas, que sé yo?

    De resto, me parece quase tudo violência gratuita.

    Aprendi com um mestre: é só uma peça de teatro.
    Aprendi com outro: o papel da crítica é equivocar-se.

    E sempre cantei em meados de junho julho: pula a fogueira, Iaiá. Pula a fogueira Iôiô. Cuidado para não se queimar…!

  22. Luiz R. disse:

    Uau! Esses comentários é um belo texto para um espetáculo simbolista. Continuem.

  23. cf disse:

    gente, crítica de arte é barraco alto-nível!

    mas ó, endosso a discussão: rasa demais essa crítica. esvaziada de ser crítica, de pensar no que se viu, de fazer seu papel de crítico para uma revista.

    dá pra perceber a preguiça e o desinteresse em escrever e creio que não dá pra se justificar dizendo que foi porque faltou a adaptação do texto.

    alguém te deu as regras do que pode ou não ser considerada uma adaptação?

O que você acha?

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