Março de 2007
Eita! Que virou Bacante.
Essa deve ser a única revista eletrônica que já começa com dois editoriais. O primeiro, bem melhor do que esse, foi escrito com base no nome original deste projeto. Mas como nada é tão fácil quanto parece, tivemos que trocar de nome por criatividade atrasada (lógico que por juÃzo que não haveria de ser). Nosso primeiro nome era muito parecido com uma revista fixa que já estava em circulação. Bom pra eles, pena pra nós.
Mas vamos lá, bola pra frente, que quem é brasileiro não desiste nunca. Só pensando assim pra abrir um site especializado em teatro, numa terra com tanta gente que não usa sequer absorvente por desconhecimento (imaginem arte!) – e olha que nem estamos falando dos homens (mas não somos nós que vamos dizer nada se eles quiserem aprender a usar… enfim…).
O fato é que a Bacante está no ar. Foi-se o antigo nome, permanece a proposta de reunir num site referências sobre peças, montagens, técnica, grupos, atores, diretores, debates, fofocas e tudo o mais sobre teatro que der na telha (não, nós não queremos ser o IMDB do teatro nacional). O mais importante: sempre com o devido humor que pedem as situações. Até porque falar de teatro sem dar algumas risadas não tem a menor graça (apesar de não estarmos falando das comédias ultracomerciais da Brigadeiro – não ainda).
Nossa proposta é falar mais do teatro paulistano (até porque passagem de avião está cara e ainda não estamos aceitando jabá pra cobrir o Festival Internacional do Xingu), o que já é mais do que suficiente para somente dois redatores/auto-editores. Quer dizer, é muito mais do que o possÃvel, mas pouco a pouco queremos reunir nesse espaço um histórico sobre as principais montagens da capital.
Quanto ao novo nome, a boa nova é que não existe nenhuma Revista Bacante (segundo o Google, e no Google nós acreditamos). E uma notÃcia ainda mais animadora é que passamos a dividir mercado com casas noturnas que nada têm a ver com teatro. Caso do Bar Bacante, que, imaginamos, deve estar muito mais interessado em bacanais, orgias e congêneres do que em teatro. Nada contra, minha gente! E se antes do bacanal vocês quiserem passar por aqui ou depois do teatro passar por lá, a gente apóia sem preconceito de gênero, número ou grau.
Nessa primeira edição, na seção Matérias, temos um ensaio sobre a crÃtica teatral e seu papel depois da revolução dos blogs e do pitaco de internautas – até porque acreditamos que este fenômeno será uma grande realidade aqui nesta revista. Como fica a crÃtica quando qualquer um, até mesmo nós, pode emitir uma opinião sobre a obra (claro, se tiver um computador, com acesso a internet e gostar de teatro, uma coincidência que acontece com aproximadamente 0,000056% da população, segundo dados da Revista Bacante).
Na seção Entrevistas, o primeiro protagonista é o Régis “Dona Odete”, do grupo Cemitério de Automóveis. Além destas matérias, é possÃvel acompanhar diariamente as postagens de baixo nÃvel do nosso Blog de Merda (pois é, a gente tinha que manter alguma coisa do nome anterior, de algum jeito, falta de desapego, sabe?).
Além de tudo isso, é claro, você ainda pode dar uma lida e comentar os textos despreparados e mal-fundamentados que colocamos na seção Resenhas, sobre algumas das montagens em cartaz na cidade.
Enfim, bem-vindo à Revista Bacante. Como as mocinhas de EurÃpides, nós vamos seguir DionÃsio, o tempo todo. O que acontecer no teatro paulistano pode virar notÃcia da Revista Bacante. E tudo que virar notÃcia aqui pode ser comentado, copiado, replicado, e destruÃdo por você, querido leitor que chegou ao final desse primeiro e longo editorial. Evoé!
ADOREI, O SITE!!!
SÓ ENCONTREI LINK NO SITE DO BORTOLOTTO.
PEÇAM PARA OS AMIGOS DIVULGAREM.
GOSTEI MUUUUITO!
Evoé! 😉
mas não entendi. porque então não ficaram com o nome “revistamerda.com.br”?
Maria Clara,
É porque descobrimos que já existe uma Revista Merda em circulação, da editora Globo. Tá certo que eram propostas totalmente diferentes, mas não estávamos dispostos a perder o domÃnio judicialmente logo mais… Por precaução, optamos por mudar o nome do projeto para Bacante… E particularmente acho que foi uma escolha feliz…
Abraço!
também acho! 🙂 enfim, nada é por acaso, né!? basta estarmos ´sintonizados´… abraço.