As Olívias Palitam

Críticas   |       |    27 de maio de 2008    |    22 comentários

O Público vai adorar

 

O momento nostalgia
Houve um tempo, por volta de 2004/2005, em que passava as tardes de sábado naquelas filas do teatro do SESI, na Paulista, aguardando umas 3 ou 4 horas para assistir uma peça. Muitas vezes estava acompanhada de pessoas do ex-grupo de teatro, tendo idéias para uma ex-montagem, ou apenas jogando conversa fora – numa época em que se tinha tempo para tal. Assim, não era grande sacrifício esperar. Semana passada, lembrando que os ingressos eram distribuídos uma hora antes, cheguei com antecedência e descobri que agora eles podem ser retirados no momento de abertura da bilheteria, por volta das 12h. Ou seja, não consegui para Desatino, o espetáculo das 20h30, mas a funcionária me informou que ainda havia entradas para outra peça que começava às 20h. Resolvi arriscar, já que estava ali mesmo e acompanhada de uma amiga a fim de ver um espetáculo leve.

 

 

A crítica

A pergunta que fica após assistir As Olívias Palitam é: por que espetáculos humorísticos que abordam o universo feminino geralmente caem no senso-comum, relativamente machista, de retratar mulheres fúteis, pouco inteligentes e carentes de homem?

Aprendi com a tia do colégio que quando você começa um texto com uma pergunta, você tem que se virar pra respondê-la. Como fiquei traumatizada, a questão acima tentará ser respondida (ou entendida) ao longo de todo o texto. Ou não.

Hipótese 1: Talvez a formulinha da peça já fosse o esperado pelo público presente no dia, que ovacionou as meninas desde a entrada “triunfal” pelo fundo do teatro, em que cantavam uma paródia para agitar a platéia com letra do tipo “Só as mulheres, u uuuu, só os homens, u uuuu, os indecisos, u uuuu,…” (canta-se no ritmo daquele funk que tem cachorra, preparada e o baile todo, saca?).

Hipótese 2: Talvez o grande número de mulheres histéricas no palco seja por conta do riso garantido por este tipo de personagem tão comum e as situações vividas por eles, sempre contadas na mesma linguagem. Portanto, talvez o grupo tenha achado melhor não arriscar e ter um incondicional apoio popular.

Altas e magras, as meninas do grupo As Olívias Soluções em Comédia arrumaram um jeito de fazer graça a partir dessas duas características físicas em comum, e criaram uma série de piadas sobre o assunto a serem contadas em estilo stand-up e em números musicais. Além disso, o espetáculo também inclui esquetes com estereótipos femininos à vontade. Quem nunca viu uma piada sobre mulher que não entende nada de futebol? Aqui elas extrapolam ao ponto de uma delas dizer “o goleiro é aquele que faz o gol”. Em outro momento, tinha mais uma imagem já característica das piadas femininas, com mulheres cuidando do cabelo, fazendo unha e falando besteira.

O que mais impressionou, ao analisar o conjunto, é que praticamente nenhuma das mulheres retratadas demonstrava inteligência. A maioria saía falando (ou pensando) burrices por aí, pra delírio da platéia. Tá certo que “mulher burra” é um dos recursos do humor mais, digamos, popular (vide Sai de Baixo, A Escolhinha do Professor Raimundo, A Praça é Nossa, Zorra Total, Toalete, e por aí vai). Mas, se é pra retratar só mulheres, também não precisa mostrar APENAS esse tipo, né?

O quadro-sensação da noite, porém, é aquele em que as meninas Olívias ensinam um homem a ligar no dia seguinte pra garota com quem dormiu. Afinal, ela “te deu, está toda assada, e você nem ligou pra ela?” Para isso, utilizam como exemplo duas pessoas da platéia – no momento interativo, o rapaz simula telefonar pra moça e diz frases como: “Te garanto que sou melhor companhia que suas amigas” e “passo aí pra te pegar de carro” (no que há um delírio geral, afinal, o cara além de ser galante, tem carro e vai dar carona pra essa sortuda!). Com tanto clichê – teve esquete até de “amigas” se alfinetando – praticamente o único estereótipo que ficou de fora foi a da mulher reclamando da própria gordura, o que é compreensível, afinal, todas são magras.

A pergunta do início ainda fica: não é possível que as quatro mulheres de As Olívias Palitam não saibam fazer graça de outros assuntos que não sejam apenas degradar mulheres. Ou que o universo cômico delas ou as situações porque passam envolvam apenas garotas burras e um mundo fútil. Nem Casseta & Planeta consegue ser tão machista quanto esse espetáculo.

O engraçado é perceber que grupos de humor masculinos conseguem muitas vezes fugir do tema homem X mulher, homem > mulher, homem < mulher (como, por exemplo, os grupos Os Barbixas, Parlapatões, Olaria Grandes Bosta e, exagerado um pouco na comparação, o inglês Monty Python). Mas quando juntam um monte de meninas, a questão sempre entra em pauta. O problema nem é tanto o mote, já que esse até pode ser o tema do espetáculo. O que incomoda é abordar o assunto sempre pelo mesmo ponto de vista, como se todas as mulheres estivessem abaixo dos homens, procurando a risada para escapar da humilhação.

Outro aspecto a ser pensado é se esse tipo de peça é feito porque o público adora ou se os espectadores já estão acostumados com a fórmula, e por isso riem das mesmas piadas que ouvem há anos, só mudando uma coisinha ou outra, e trocando Marisa Orth por outra humorista da “nova geração”. A falta de inovação do gênero é por que “o público vai adorar” ou “o público vai adorar” por que já está habituado há anos?

2 biscoitos tostines

'22 comentários para “As Olívias Palitam”'
  1. Katia Lambardini disse:

    Nossa!! Acho que assistimos peças diferentes!! Achei as meninas ótimas atrizes , fazia muito tempo que não me divertia tanto, achei um humor bem inteligente, a cena que vc cita que elas falam besteiras num salão de cabelereiro, retrata como o brasileiro não conhece a sua própria história e se vc não conhece bem a história do Brasil, não consegue achar graça dessa cena, portanto não acho que seja um humor raso. Na cena do futebol, concordo com vc qdo diz que é uma piada batida de mulher que não entende de futebol, mas se vc prestou bem atenção elas tiram um sarro dos homens, que nem eles entendem direito o que é um impedimento, fazerm uma sátira sobra a violência nos estádios. Vc cita tb a música inicial do funk, achei divertidíssimo a forma como elas abordaram essa música que na sua forma original degrada a mulher, mas na versão delas isso passa longe perguntam para platéia quem tá no serasa… quem sonega imposto… não acho isso machista. Vc tb não citou as paródias musicais, hits dos anos oitenta, em que elas tiram sarro da inadequação delas mesmas e não das mulheres. Vc tb não citou os plantões das secretárias , que elas fazem uma sátira da dança da deputada, não acho isso machista. No dia em que assisti um dos temas que a platéia deu pra elas improvisarem foi traição e o menino que deu tema se chamava Hillary, elas tiveram a sacada de falar sobre as eleições dos Estados Unidos e fizeram o link com a época do escandalo do Bill Clinton, não acho que isso seja um assunto fútil e num uma fórmula rasa de humor, improvisar sobre um assunto qualquer dado na hora e deixar engraçado, acho difícilimo e elas fazem isso com maestria correndo o risco de fracassar, acho bem ousado.
    Bom, Leca vc tem a sua opinião, e tem o direito de manifestá-la como quiser, mas acho que como crítica vc deveria ver os espetáculos com um pouco mais de distanciamento, porque passa por um crivo bem pessoal e o que vc escreveu sobre essa peça não é a expressão da verdade e eu como público da peça As Olívias Palitam e como sua leitora me sinto bem ofendida com suas palavras, pois no fundo vc acaba de dizer que as pessoas que acharam graça desse humor feito por essas atrizes , são pessoas burras que não tem dicernimento para achar graça de coisas que vc Leca não acha, não sei acho que nesse caso quem está sendo preconceituosa é vc mesma.
    Assisti essa peça essa semana e achei tão legal que fui procurar o site, ver vídeos e acidentalmente achei essa crítica e depois de lê-la achei que deveria me manifestar, porque se alguém entrar nessa página vai ter pelo menos duas opinões bem diferentes sobre o mesma peça e não ficará influenciado e terá que assistir para saber o que realmente acha sobre tudo isso.

  2. LUCAS disse:

    CE TÁ BEM LOKA?????????!!!!!!!
    Meu, as meninas são ótimas…
    bom eu não vou esculachar o teu “artiguinho” ou seja lá o q for porque não tenho tanto tempo assim. Mas, na boa, você tá viajando muito.
    Olha, no mínimo, você está com uma baita inveja das meninas, porque elas são lindas e, com certeza, têm um corpinho MUUUUUUUUUUIIITO melhor do que o teu.
    Além disso, aposto que elas estão muito mais realizadas fazendo o que elas gostam do que você, aí, escrevendo “textos ridículos” prum sitezinho de quinta categoria.

  3. Pablo disse:

    Fala muito, falou com conciencia, falou bonito.. mas não falou nada além de uma crítica de achismo pessoal. Acho q vc precisa pra fazer uma analise critica dessa simplesmente conversar com o Diretor da peça e ver com ele o q ele queria passar com ela… O maior objetivo de uma peça de humor pra mim é o riso, e isso eles conseguem muito bem, c vc se interessa por humor diferente desse, deveria evitar apenas peças com esse conteudo se quiser. Eu adoro humor negro, e odeio tipo Didi, mas tem gente q adora, c não adorasse não teria tanta gente q admira ele, por exemplo. Achei a peça boa e ela retrata o q muitas mulheres já passaram na vida, inclusive minha própria namorada riu e ao mesmo tempo achou ruim algumas piadas, pq ela já passou por algumas situações dessas. Acho o conteudo da peça bem cliche tb, porem funciona e diverte a gente, perderia tardes e tardes vendo peças assim, pelo menos consigo chegar uma segunda feira de bom humor, depois de passar um bom domingo rindo…. abraço

  4. Assisti “As Olívias Palitam” faz uns dois dias. E elas são fantásticas! É uma peça de muito bom gosto, engraçada e pelo visto, para ser realizada foi exigido um grande processo de trabalho… e não cabe a você vir agora e desmerecer um trabalho tão bem feito assim. Até porque é uma posição bem segura pra você estar sentada numa poltrona assistindo as meninas e depois sentar em outra poltrona para falar mal delas como se fosse a rainha do mundo… nada te atinge, não é?
    Pois é aí que se engana!
    As coisas te atingem sim. Sua capacidade de interação e de felicidade parece estar tão reduzida que seria impossível que você conseguisse rir com as meninas de suas piadas.
    Estou com o DVD delas aqui em casa, nesta quarta-feira levarei meus pais para assistirem… E sei que eles não farão uma crítica como a sua. Eles são pessoas felizes, de bem e que admiram o trabalho feito pelas outras pessoas. São pessoas de mente aberta!
    Agora, se para a senhora é mais confortável ter esse tipo de opinião e críticas, faça o seguinte: Guarde-as para você. Pois não somos obrigados a ler coisas das quais pessoas sem o mínimo de tato e vida escrevem.
    Obrigado, seja feliz!

  5. OSEIAS disse:

    Caracaaaaaaa nao tem o que dizer ???
    entao cala a bocaaaa

    as olivias sao sucesso em todas as cidades que passaram durante a vigem teatral com direito a caravanas deoutras cidades indo atras delas por todas as cidades onde se apresentaram !!

    a peça é Otima !!!

    acho que vc é quem necessida de mais amor na sua vida !!!

  6. Pois é. A maioria dos comentários só comprova o pensamento que critico na peça: mulher com pensamento crítico é feia e mal comida.

    Ps: A maravilha da internet é que ninguém é obrigado a ler ninguém. E viva o mundinho virtual!

  7. Vivian disse:

    Ow, você quis chamar a atenção, ou vocÊ fala sem conhecimento de causa.
    Todas sua palavras são dignas de uma redação maravilhosa, porem sem começo nem meio e muito menos fim.
    O fato de elas chamarem a atenção por serem magras não as diferenciam do Jô Soares que assume em rede nacional que é gordo (o qual também faz piadas de si mesmo).
    Já é dito por muitos que o mais dificil no papel de um artista é fazer outros rirem, coisas que elas faazem maravilhosamente bem (pois tenho certeza que você mesma riu), e isso mostra que as mulheres tem uma inteligencia espetacular precisam apenas parar de querer chamar atenção para si mesmas e daixar a inteligencia interagir. Como você mesma sabe, A PEÇA FOI ESCRITA POR UMA MULHER (Andréia). E ela se saiu muito bem em cada detalhe da peça.

    Quando for falar sobre algum assunto, não adianta falar bonito….. vá direto ao ponto.

  8. Gabriel AC disse:

    “Pois é. A maioria dos comentários só comprova o pensamento que critico na peça: mulher com pensamento crítico é feia e mal comida.”

    certo.. e isso que você supostamente disse sobre a MARAVILHOSA peça pode ser considerada uma oquê?
    Desculpe-me, pois a encaro como uma crítica Sra. Leca feia e mal comida!
    E, sim, Viva o Mundinho virtual, em que qualquer ser humano pode-se dar o dom de Crítico teatral.

    abraços!

  9. Maurício Alcântara disse:

    Gente, passei só pra comentar que os argumentos estão ótimos, viu? Continuem assim.

  10. Gislene disse:

    hohoho falou a Sra. crítica de arte…
    Engraçado que As Olívias fazem sucesso a tantos anos né? Casa sempre cheia… pq será??
    Acredito que o humor das meninas esteja acima de pessoas incapazes de rir de situações que realmente acontecem na vida de qualquer mulher! Talvez não aconteça na sua, por isso sua vidinha esteja tão infeliz……

  11. Fabrício disse:

    Gosto de ver como o povo do humor sabe rir de si mesmo.
    Peço que manerem nos comentários ofensivos à autora, pois como foi dito em outro comentário, ela não está mais entre nós. Sem mais.

  12. Régis J. Marco disse:

    Nossa não sei pelo qual motivo essas sua criticas chegaram a ser assim tão negativas, parece até que você não teve uma infancia muito agradave, mas sei lá gostaria de saber se essa sua critica ela você só escreveu pra chamar ateção.Sem contar que deveria ter comentado que a peça é praticamente uma forma de atrair mais publico ao teatro ou você acha que toda população tem dinheiro para poder ver algumas de suas peças de 5 estrelas.Mas como dizem “Gosto é que ném cú, cada um tem o seu e faz o que quer com ele”

  13. Adriano G R Marfil disse:

    Você deveria fazer como eu, e assistir novamente as meninas…que por sinal são FANTÁSTICAS. Vou deixar pra você um definição que explica seu modo de pensar : O crítico é aquele que apanhou muito na escola dos garotos e garotas populares e hoje quer se vingar do mundo destruindo os filmes e peças teatrais com seus comentários sarcásticos ultra-elaborados.

  14. Maurício disse:

    Adriano, você matou a pau. É essa a filosofia por aqui. Só não roube nosso lanche, por favor.

  15. Fabrício disse:

    Nunca tinha visto definição melhor.
    Parabéns e apareça.

  16. João Madureira disse:

    gente, que loucura.
    assisti a peça em são josé do rio preto e a melhor parte foi quando a menina que se faz de clown, sabe, a mais bonita, mas bem abobada, disse “vamo lá ribeirão!”
    concordo muito com a autora.

  17. Bom, sou atriz formada e vou dar minha opinião de acordo com a formação que tive. Estas 4 meninas são formadas pela EAD ( escola de artes dramáticas), para quem não conhece esta escola, posso dizer por baixo que é uma das melhores escolas de teatro do mundo. Foram de lá que sairam Marilia Pera, Gero Camilo, Matheus Nachtergaele e outros grandes atores do nosso teatro e cinema brasileiro.
    Pra entrar nessa escola, existiam 4 fases, hoje em dia são 3, dificílimas. Sendo que uma delas é escrita com uma redação incrivelmente complicada. São escritos em torno de 500 pessoas, no qual só compoem a turma 20 pessoas.
    Uma vez que elas tiveram uma educação artística primordial. No qual tiveram que ler e se informar muito durante toda sua trajetória.
    Voces realmente acham que essas meninas não sabem o que estão fazendo?

    PS: Com todo o respeito a opinião da critica, afinal liberdade de expressão, foi uma das coisas mais valiosas que conquistamos.Mas não se baseiem por essa crítica. Assistam e depois voltem aqui para deixar a sua opinião, seja ela positiva ou negativa..

  18. Olá, Flávia

    Desculpe a demora em responder seu comentário. Estava tentando levantar a lista de todos os artistas vivos formados pela EAD, ECA, UNESP e UNICAMP, já que, provavelmente, todos sabem o que estão fazendo e devem, por isso, ser incriticáveis. Talvez fosse melhor pedir o currículo de todos os atores com peças em SP, pra saber quais deles sabem o que estão fazendo.

  19. Bom, pelo menos te dei um trabalhinho, porque essa lista é bem extensa.
    O que pude perceber é que existem coisas que você como jornalista não irá entender. E não critico isso, porque acredito que isto não deve ser cobrado de você, até mesmo por não ter constado em sua grade curricular. Seu escopo como jornalista talvez seja o de único e exclusivamente assistir uma peça e criticar o mote. Mas o meu como atriz vai além, o que eu busco em uma peça de teatro é poder apreciar atores plenos em cena. Como eu disse acima, pessoas que saibam o que estão fazendo.
    E as Olivias são excelentes atrizes, e isto é incriticável. Jamais vai existir um ser formado pela EAD, ECA, UNESP e UNICAMP ou não, que diga o contrário.
    Agora se o tema da peça não agradar, aí vai do repertório de vida de cada um que vai formular o ato de gostar ou não.
    Assim como se você pegar um texto de uma colega de sua área e você pensar ” Nossa como discordo das idéias dela, mas em compensação como ela escreve bem”.
    Então o que eu quis dizer foi que o primor inquestionável das Olivias não foi o que foi feito e sim como foi feito.
    Eu gostei da peça como um todo, mas vai de cada um gostar ou não, só assistindo, agora a interpretação delas é um assunto encerrado, são atrizes geniais.
    Assim como pra mim não adiante ver uma peça de Shakespeare no qual os atores não sabem nem falar.
    Bom é isso, sem mais para o momento. Espero que tenha entendido a minha colocação.

  20. Dunha disse:

    Vamos parar com a mania de “Deus no céu EAD na terra”.

    Exatamente por serem formadas pela EAD elas acreditam na corporalidade cômica das aulas da Quito, e usam esse recurso em exagero, um vício, tornando-as sem graça.

    Elas são ótimas em lobby / política. Ficaram amiguinhas do grupo certo (Os Barbixas) e foram pra mídia no vácuo deles.

  21. Claudinho disse:

    Na boa, vcs estão precisando é arrumar louça pra lavar ao invés de ficar dando de entendida e palpitando nas ideias dos outros, deve ser uma mulher muito da mau-comida e azeda pra estar desse jeito, me manda um email e vamos tomar uma cerveja qq dia desses, vc vai ver como vai acordar bem melhor e se assistir a peça denovo vai até pedir autografo para as atrizes.

  22. Juli =) disse:

    Nossa, Claudinho, esse seu argumento da falta de louça pra lavar é de fato algo a se pensar sobre a sociedade e o teatro do nosso tempo, não? Puxa, percebo agora que talvez tenha sido a invenção das máquinas de lavar louça o fenômeno responsável por termos, hoje em dia, uma crítica tão amarga e mal-comida…

    Ai, nada como pensar a crítica e o teatro aliados a um pouco de história e novas tecnologias…

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